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Benjamin

Um outro Benjamin A obra Fisiognomia Metrópole Moderna Representação da História em Walter Benjamin. de WiIIi Bolle. Ilustrações de Lena Bergstein. Edusp JEANNE MARIE GAGNEBIN Especial para a Folha Alguns meses atrás, Marcelo Coelho se queixava, com toda ra­zão, nesta mesma Folha, de uma certa “inflação de estudos sobre Walter Benjamin''; pedia um pou­co mais de parcimônia na citação de sua obra", Ora, temos agora no importante trabalho de Willi Bolle, “Fisiognomia da Metrópole Mo­derna", mais um estudo sobre esse pensador judeu, alemão, marxista, teólogo e poeta que parece fasci­nar, justamente por sua pluralidade de rostos e de estilos, nosso fin-de-­siècle desorientado. Só que o tra­balho de Willi Bolle vai a contrapelo das apropriações apressadas e das citações complacentes; fará. sem dúvida, data na recepção de Benjamin no Brasil. Resultado de muitos anos de pesquisa -seu primeiro esboço se concretizou na tese de livre-docên­cia, “Tableaux Berlinois",
Domingo, 23 de abril de 1995 5- 11 Folha de São Paulo Hegel filosofa sobre a essência da caneta OLGÂRIA CHAIM FÉRES MATOS Especial para a Folha Em “Como o Senso Comum Compreende a Filosofia”, um es­crito de juventude, Hegel se pro­põe responder a seu contemporâneo Krug, representante emblemá­tico do senso comum filosófico". Propõe-se em termos, pois consi­dera seu contendor - que sucede Kant na Universidade de Konigs­berg -o próprio 'non sense' rea­lista. O interlocutor, à primeira vista, é inocente: manifesta perplexidade frente às filosofias do idealismo transcendental, em particular as de Schelling, Hegel e Fichte, dando a entender que o Criticismo não pas­sa de esquizofrenia da Razão) quan­do diferencia Eu empírico e Eu transcendental Eis o que inviabilizaria explicar as “simples coisas'', aquelas dadas, ou melhor, pré-dadas: ingênuo em seu naturalismo, Krug adere existência de seres e objetos, igno­ra a consciência que lhes confere existência e inteli