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Download gratuito de "O Capital de Karl Marx" por Paul Lafargue

A Conrad disponibiliza para download gratuito de "O Capital de Karl Marx" de Paul Lafargue. Para baixar a obra completa, clique abaixo no link: http://www.lojaconrad.com.br/produto.asp?id=210 Este livro sintetiza os fundamentos da economia política e facilita o entendimento do leitor brasileiro ao pensamento de Karl Marx. O que é o livro? O Capital - Extratos por Paul Lafargue é a compilação essencial da elaboração científica de Marx sobre o funcionamento do capitalismo, suas crises cíclicas, destrinchando seu interior num rigoroso estudo que revolucionou o pensamento social e econômico humano. O texto, supervisionado por Engels, é uma seleção das partes fundamentais da edição integral da monumental obra de Marx. A origem desses extratos organizados por Paul Lafargue está na necessidade da difusão da teoria de Karl Marx ao movimento operário francês do final do século XX. O Autor Esta edição foi publicada originalmente em 1893, organizada pelo médico e socialista francês Paul

Rodas de Conversa discutem filosofia e preocupações do linguista russo Mikhail Bakhtin em novembro

Temas de discussão envolvem desde ideologia, até carnavalização, mídia, educação e marxismo. Inscrições podem ser feitas de 8 a 10 de setembro O Grupo de Estudos dos Gêneros do Discurso (GEGe), que reúne professores e alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), abre inscrições, de 8 a 10 de setembro, para os interessados em participar do ?Círculo Rodas de Conversa Bakhtiniana 2008?. O valor é de R$ 50,00 e as vagas são limitadas. O evento acontece de 7 a 9 de novembro na UFSCar, em São Carlos. A proposta do Círculo é discutir temas, a filosofia e preocupações do lingüista russo Mikhail Bakhtin, e mostrar como alguns desses aspectos contribuem para pensar questões da atualidade. O Círculo irá se desenvolver em 15 rodas de conversa bakhtiniana. Cada participante (em um total de 40 em cada roda) terá três minutos para produzir uma pequena fala sobre um tema bakhtiniano. A cada 20 falas, um professor convidado produzirá uma síntes
Domingo 20 de novembro de 1994 mais! Folha de São Paulo 6-4 Letras e Luzes de Voltaire Amanhã faz 300 anos que o filósofo, dramaturgo, poeta e romancista François Marie Arouet nasceu em Paris RICARDO MUSSE Especial para a Folha À luz da situação atual da divisão intelectual do trabalho, a obra de Voltaire, em seu conjunto, soa anacrônica, confusa e até mesmo incompreensível. Admitimos o in­teresse por todos os assuntos da cultura humana em gênios de uma outra época, como Da Vinci. Mas por que Voltaire, cujas opiniões são tão próximas às nossas e tão de acordo com a realidade do mundo industrial, não se concentrou em especialidades determinadas? Essa questão nem sempre é pos­ta assim tão brutalmente. Aliás, na maioria das vezes, sequer é expli­citada. Mas, nem por isso deixa de ser tematizada. Para uns, a trajetó­ria de Voltaire resulta de um equívoco. Ele quis, inicialmente, ser o sucessor de Racine- logo, um continuador do classicismo poéti­co- visando, num arrivismo típi­
A guerra sem fim da razão A batalha de Voltaire pelos direitos humanos permanece inacabada no Brasil e no mundo SÉRGIO PAULO ROUANET Especial para a Folha Em que sentido podemos dizer que a batalha de Voltaire pelos di­reitos humanos ainda é indefini­damente atual", nas palavras de Valéry? Ela é atual, no Brasil e no mun­do, porque está inacabada. E atual porque apesar de progressos Im­portantíssimos. muitas das aberra­çôes que Voltaire combateu renasceram ou se agravaram. E o que podemos verificar em cada um dos direitos pelos quais Voltaire se ba­teu. É o caso do direito à razão, o valor mais alto da Ilustração e o mais decisivo para Voltaire, porque é a condição de possibilidade de todos os outros. O pensamento ainda está sujeito a restrições poli­ciais em grande parte da humani­dade. Nos países em que elas não existem, a "servidão voluntária'' induzida pelo conformismo e pela propaganda impede as pessoas de pensarem por si mesmas. Os fundamentalismos religiosos
FOLHA DE S. PAULO mais! - Domingo, 21 de maio de 1995 5- 15 OLHO CLÍNICO O interesse de Richard Rorty O livro "A Filosofia e o Espelho da Natureza” do pensador americano, é lançado no Brasil JURANDIR FREIRE COSTA Especial para a Folha A publicação de “A Filosofia e O Espelho da Natureza'' (ed. Relu­me Dumará) é um bom momento para a discussão da obra de Ri­chard Rorty. O sucesso de Rorty nos meios acadêmicos e a variedade de as­suntos que aborda, seguramente di­ficultam uma justa apreciação de seu trabalho. Porque faz sucesso, Rorty pode ser visto como mais um, teórico da moda; porque abraça lemas que vão de questões técnicas de filosofia analítica à guerra na Bósnia, tende a ser avaliado pelos especialistas das disciplinas que discute como um diletante que fala muito do que conhece pouco. Os mal-entendidos são inevitáveis. Fazem parte dos riscos assumidos por Rorty, na defesa de sua concepção da tarefa do filósofo. Penso que Rorty tornou-se um dos mais estimul
Especial A-4 segunda-feira; 3 de abril de 1995 jornal de resenhas FOLHA DE S. PAULO/Discurso Editorial/USP '~ Os fatos e as quimeras Franklin de Matos Ensaio Sobre os Elementos de Filosofia Jean Le Rond D'Alembert traduçâo: Beatriz Sidou Ed. da Unicamp, 184 págs. R$ 12,04 Certamente D'Alembert foi um dos maiores exemplos daquele ideal, próprio da Ilustração, de juntar, numa única figura, o sá­bio, o filósofo, o homem de le­tras (só me ocorre outro caso assim acabado, em dosagem dife­rente o de Goethe). Considerado um dos mais iminentes matemáticos do século 18, D'Alembert foi ainda autor de vários textos fundamentais para a compreensão das Luzes (o mais célebre é o "Discurso Preliminar da Enciclopédia", da qual ele foi um dos dire­tores). Alem disso, embora não se possa di­zer que sua prosa seja lépida ou vertiginosa como a de Voltaire, generosa e eloqüente como a de Rousseau, ou ág

Benjamin

Um outro Benjamin A obra Fisiognomia Metrópole Moderna Representação da História em Walter Benjamin. de WiIIi Bolle. Ilustrações de Lena Bergstein. Edusp JEANNE MARIE GAGNEBIN Especial para a Folha Alguns meses atrás, Marcelo Coelho se queixava, com toda ra­zão, nesta mesma Folha, de uma certa “inflação de estudos sobre Walter Benjamin''; pedia um pou­co mais de parcimônia na citação de sua obra", Ora, temos agora no importante trabalho de Willi Bolle, “Fisiognomia da Metrópole Mo­derna", mais um estudo sobre esse pensador judeu, alemão, marxista, teólogo e poeta que parece fasci­nar, justamente por sua pluralidade de rostos e de estilos, nosso fin-de-­siècle desorientado. Só que o tra­balho de Willi Bolle vai a contrapelo das apropriações apressadas e das citações complacentes; fará. sem dúvida, data na recepção de Benjamin no Brasil. Resultado de muitos anos de pesquisa -seu primeiro esboço se concretizou na tese de livre-docên­cia, “Tableaux Berlinois",
Domingo, 23 de abril de 1995 5- 11 Folha de São Paulo Hegel filosofa sobre a essência da caneta OLGÂRIA CHAIM FÉRES MATOS Especial para a Folha Em “Como o Senso Comum Compreende a Filosofia”, um es­crito de juventude, Hegel se pro­põe responder a seu contemporâneo Krug, representante emblemá­tico do senso comum filosófico". Propõe-se em termos, pois consi­dera seu contendor - que sucede Kant na Universidade de Konigs­berg -o próprio 'non sense' rea­lista. O interlocutor, à primeira vista, é inocente: manifesta perplexidade frente às filosofias do idealismo transcendental, em particular as de Schelling, Hegel e Fichte, dando a entender que o Criticismo não pas­sa de esquizofrenia da Razão) quan­do diferencia Eu empírico e Eu transcendental Eis o que inviabilizaria explicar as “simples coisas'', aquelas dadas, ou melhor, pré-dadas: ingênuo em seu naturalismo, Krug adere existência de seres e objetos, igno­ra a consciência que lhes confere existência e inteli